A Sociedade aberta e seus inimigos - Sir Karl R. Popper
Ao se referir à necessidade histórica:
"O futuro depende de nós mesmos, e nós não dependemos de qualquer necessidade histórica"
Também crítica a "profecia científica" realizada por todos que têm essa crença.
Agora, anotação pessoal, duas passagens para comparação:
"O maior de todos de todos os princípios é que ninguém, seja homem ou mulher, deve carecer de um chefe. Nem deve a mente ou qualquer pessoa ser habituada a permitir-lhe fazer ainda que a menor coisa por sua própria iniciativa, nem por zelo, nem mesmo por prazer. Na guerra como meio à paz, porém, deve ela dirigir a vista para seu chefe e seguí-lo fielmente. E mesmo nas mais ínfimas questões deve manter-se em submissão a essa chefia. Por exemplo, deve levantar-se, ou mover-se, ou lavar-se, ou tomar refeições... apenas se lhe for ordenado que que o faça. numa palavra, deve ensinar sua alma, por hábito prolongado, a nunca sonhar em agir independentemente e tornar-se totalmente incapaz disso."
"Uma palavra para evitar possíveis equívocos. Não foi róseo o colorido que dei às figuras do capitalista e do proprietário de terras. Mas, aqui, as pessoas só interessam na medida em que representam categorias econômicas, em que simbolizam relações de classe e interesse de classe. Minha concepção do desenvolvimento da formação econômico-social como um processo histórico natural exclui, mais do que qualquer outra, a responsabilidade do indivíduo por relações, das quais ele continua sendo, socialmente, criatura, por mais que, subjetivamente, se julgue acima delas."
Passagens interessantes, a primeira é uma referência à Platão de Atenas citado por Karl Popper, e a segunda é de Marx, prefácio da 1º edição de O Capital, v.1, cap.9, versículo 1 a 4.
O que nós podemos concluir disso?
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